quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SÓ UM MULEQUE SEM LAR


 Aquele moleque, sobrevive como manda o dia a dia, tá
na correria, como vive a maioria, preto desde
nascença escuro de sol, eu tô pre ver ali igual no
futebol, sair um dia das ruas é a meta final viver
descente, sem ter na mente o mal, tem o instinto, que
a liberdade deu, tem a malícia, que a cada
esquina deu, conhece puta, traficante ladrão, toda
raça uma par de alucinado e nunca embaçou,
confia nele mais do que na polícia, quem confia em
polícia!? eu não sou louco! a noite chega, e o frio
também, sem demora e a pedra o consumo aumenta a cada
hora, pra aquecer ou pra esquecer, viciar, deve
ser pra se adormecer, pra sonhar, viajar na paranóia
na escuridão, um poço fundo de lama, mais um
irmão, não quer crescer, ser fugitivo do passado,
envergonhar-se aos 25 ter chegado, queria que
Deus ouvisse a minha voz e transformasse aqui no mundo
mágico de OZ... 










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